Confessei, não obstante a um aparente néscio que receio ter dado razão a prolixidade da tristeza ao invés de viver a alegria sucinta. Que criei paradoxos para dizer mentiras e verdades por falta de coragem. Fiz, as vezes, indecenciazinhas para lembrar a juventude que tinha. Pensei duas vezes. Irritou-me quando nasci e já me rotularam. Fiz escarcéu maior que o céu. Cheguei na season finale antes do feriado acabar. Tive insônia enquanto os grilos estridulavam. Vivi amor de fora. Tive amor de dentro e não vivi. Eu não quero nada.
Existiu um silêncio eloquente por um tempo...
Em uma retórica ele disse, em verdade, para que serve dilatar o que se pode demonstrar a quem for capaz de breve reflexão. E não querer nada é querer alguma coisa.
Ele havia refletido, sobre mim talvez.
Ele não era um néscio.