domingo, 26 de dezembro de 2010

Se lembrou que precisava viver.

Um dia desses, chegou em casa depois de um longo e cansativo dia, nem tomou seu banho, nem ao menos lavou suas mãos, coisa que nunca deixava de fazer quando chegava em casa, apenas sentou e começou a refletir nessas coisas sutis que a vida cria, mas não chegou a nenhuma conclusão.
Começou a se assistir então, a lembrar de suas vontades que somente ficam na vontade. Coisas que quis dizer e não disse, tudo que quis fazer e não fez.
Pensou que o caminho talvez realmente fosse se perder, se perder até se achar.
Então sentiu uma leve preguiça de inspirar, e resolveu expirar. Escancarar tudo que sentia, colocar seus delírios internos pra fora.
Sempre soube que todos nós temos delírios internos, que guardamos pensamentos extravagantes e não nos atrevemos a confessar maioria deles, mas que pra alguns são maiores os delírios, e achava que esse era seu caso.
Depois de muito pensar, resolveu se preparar pra dormir, já que era tão ocupado e tinha pouco tempo pra si próprio. Enquanto tomava seu banho escutou fogos de artifícios e era exagerada a quantidade deles, só então que se lembrou que era ano novo, só então se lembrou que estava sozinho, só então se lembrou que estava tão ocupado que se permitiu esquecer que era dia de ano novo, só então lembrou que não fizera planos, não fizera desejos, não fizera nada que um dia realmente desejou.
Se trocou, e decidiu: " que eu me perca, me perca, perca e perca, até me encontrar. Não espero mudanças desse ano, espero mudanças minhas." E foram com essas palavras que disse em voz alta , que saiu de casa e foi dizer seu primeiro "eu te amo" de 2011 e talvez o primeiro da sua vida.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Esse sentir.

Sabe o que é ?
É que ando sentindo coisas ao mesmo tempo, coisas estas que são totalmente opostas.
Não sei, aliais eu sei... Percebe? São duas coisas. Saber e não saber.
Aquela incompatibilidade crônica, vezes outra é compatibilidade crônica.
É certo afirmar que tudo se varia - o amor, o ódio, o egoísmo... Tudo se varia, pra todo mundo, não importa quem, que seja para os miseráveis, infelizes, felizes, medíocres, apaixonados, pra todos, tudo se transforma.
Mas não é variação, não é transformação.
Sinto sim, tudo ao mesmo tempo.
Não é ódio se transformando em amor e nem vice versa, não é egoísmo se transformando em solidariedade nem vice versa. Não é variação deles. É tudo, entende?
Sinto nos nervos essa miséria que é sentir sem meu consentimento, essa eterna ingenuidade.
Esse sentir feito de risos e de lágrimas, desse sentir esquisito, ambíguo, irresponsável e proteiforme.
Desse sentir que aclama sem interesse, e depois aclama com interesse.
Esse sentir que é inteiramente mais sensível as horas tardias.
Desse sentir ambicioso e outras vezes despretensioso.
Esse sentir inconfessável...
Por que não se pode sentir só um? Por que tem que ser tudo?
Pois bem: não há respostas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paranóia interna.

Um passo a frente, dois pra trás. Regressão eu diria, acontece muito com ela.
Sempre pensa: "agora vai, dessa vez não tem erro." Nunca vai, sempre tem erros.
Começa a se criar então, um receio, não é pessimismo, é insegurança mesmo. A dúvida e a paranóia são algumas das consequências.
"Nossa, como você está bonita, hoje." "Quer dizer que não sou bonita todos os dias?"
"Eu te amo." "Será mesmo?"
Mas ela pode acreditar que você a acha bonita todos os dias, a culpa foi da ambiguidade que se criou na frase, por isso essa paranóia.
Quanto ao "eu te amo", ela tem todo o direito de duvidar. Porque você torna essa ideia de amá-la tão abstrata, tão duvidosa, nada mais justo duvidar.
Ah! Não sejam injustos com ela, pois ela quer muito ter certeza, de qualquer coisa, que seja, mas não dá, vocês não deixam.
Não, não estou jogando a culpa toda em vocês, só estou dizendo que contribuem bastante para que isso aconteça.
O que podem fazer?
É simples, não sejam tão oblíquos e dissimulados como diria Machado. Também não sejam tão ambíguos e duvidosos.
Na verdade, ela que deve ser meio oblíqua, dissimulada, ambígua, duvidosa e paranóica, tão paranóica e duvidosa que só escreve sobre si na terceira pessoa. Talvez por medo, ou porque ela é tudo isso mesmo.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Está nas entrelinhas.

O pior é que eu sabia que estava certa, queria eu não estar.
Foi extremamente cansativo, ainda é... me consome demais, rouba muito de mim. Mas nunca reclamei disso, até então.
Cheguei muito perto de fazer, de dizer, de ser, de realizar, tão quase, tão perto, absurdamente perto, que chega a me assustar. Mas não fiz, também não disse, e nem realizei.
Sempre fui deixando interrogações, vírgulas, reticências, mas não me lembro de ter deixado o ponto final.
Me perguntaram o porquê disso, não pude responder. Há muitas coisas que não posso responder.
Cheguei a sentir dó de mim.
Já cheguei ao ponto de praguejar toda minha vida, tamanha a raiva que nutria. Mas também já cheguei a planejar de forma otimista toda a minha vida, tamanha era a esperança.
As vezes mentia, mas era uma mentira obrigatória, o ruim era quando mentia pra mim mesma, quando ainda minto.
Tem algumas coisas que vou deixando de lado, vou deixando e deixando, quando dou por mim, nem existem mais. Mas existe uma coisa em específico que estou deixando há algum tempo, mas está acontecendo ao contrário, ao invés de sumir faz é aparecer cada vez mais forte, talvez eu esteja utilizando o método errado, talvez eu nunca tenha utilizado o método certo.
Meu coração? Ah! acho que ele é meio masoquista, mas deliciosamente perigoso.
Comecei a enumarar, minha vida eu acho, ou me enumerar, não sei. Mas cheguei a conclusão, que não é isso ou aquilo, nem a falta disso ou daquilo.
Na verdade, nem tenho nada a dizer, só queria desperdiçar as palavras.
Mas nas entrelinhas estão as respostas de todas as perguntas que nunca pude responder.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tudo porque se cansou.

Não sabia o dia exato em que tinha acontecido aquela mudança dentro de si, só sabia que tinha acontecido.
Tudo que escrevia, terminava em frases incompletas, as vezes até sem sentido. Talvez seria um reflexo da sua vida que andava tão incompleta, tão sem sentido.
Não foi sempre assim, mas quando teve a oportunidade de ter um leque maior de opções, acabou não escolhendo nenhuma. Porque o que queria, não estava incluído nesse leque.
Foi seguindo, encontrou novas opções, escolheu elas, viveu elas, mas ainda continuava querendo aquilo que não estava incluído.
Pensou seriamente em desistir, mas achou que não fosse doer tanto, porque doeu, daí desisitu de desistir, ainda doía, mas era menos.
Quando estava prestes a esquecer aquilo que não tinha e queria ter, prestes a apagar de si, vinha uma coisa que a fazia retornar ao começo, tornando as suas tentativas em vão, quase que inúteis.
Chorou como nunca, sentiu como nunca, se cansou como nunca...
Hoje, os papeis estão invertidos... Hoje ela é a opção, hoje ela é o motivo, o "aquilo" que falta pra alguém, assim como um dia foi pra ela.
E por que? Tudo porque se cansou...
Tudo porque chorou como nunca, sentiu como nunca, se cansou como nunca...
Amou como nunca...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Me vem uma vontade...

Me vem uma vontade enorme de me manifestar e contestar tudo, de dizer o que sinto, o que quero. Mas não tenho pra quem dizer, e também não diria pra qualquer um. E fica só pra mim, e vai se acumulando, até eu me sentir prestes a explodir como fogos de artifícios.
E eu explodo... E problematizo, até o já resolvido.
Depois tento consertar, nunca fica igual.
Volto a ficar leve, sem vontades de manifestações e contestações, sem vontades de dizer. Mas dura pouco, menos que pouco.
E me vem aquela ansiedade louca, sem ao menos eu saber pelo que.
Peço mais razão e mais razão, e o fim do sentimentalismo. Depois me arrependo, e peço sentimentalismo e mais sentimentalismo.
As vezes, me vem uma vontade de ser naturalista ou revolucionária ou até mesmo apolítica. Na verdade só tenho vontade de ser algo... algo que se encaixe em alguma lista, queria ser só algo, pra deixar de ser nada.
Me vem uma vontade de não querer, de não sentir, de não desejar. Nunca consegui, talvez nunca consiga, e nem sei se quero conseguir mesmo.
E só sei , que sempre faltará algo, sempre e sempre. Sempre terá algo incompleto, sempre terá uma vontade não realizada, um desejo não concebido. Sempre e sempre.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Chove aqui dentro.

Lá fora a garoa, o silêncio, o escuro. Aqui dentro também.
Dentro de mim garoa, e sinto que logo chegará a tempestade com muitos trovões e relâmpagos e com eles certamente virão as consequências... Falta de luz, desabamentos, até enchentes e talvez demore muito tempo pra reconstruir tudo, talvez nunca se reconstrua tudo. Poderei perder muitas coisas nessa tempestade, mas o bom é que existem previsões e eu já posso ir me preparando para recebê-la, o ruim é que nem sempre essas previsões estão certas.
Talvez eu me mude e volte quando tudo isso passar, talvez eu me mude e nunca mais volte ou talvez eu fique e enfrente tudo.
O que me da esperanças é que sempre depois de uma tempestade vem o arco-íris, e espero profundamente que ele nasça dentro de mim.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não mais...

Aquilo era bom demais, aquilo era recíproco demais, aquilo era felicidade demais, aquilo era realização demais, aquilo não era pra mim. Mas eu insistia e insistia. Agora, não mais...
Foi-se o tempo que eu me importava tanto... Confesso, que ainda me importo, mas você não precisa saber. Não mais...
Lembra quando eu fingia ciúmes, quando eu dizia coisas bonitas, quando você era mais importante que eu mesma? Tenho que te dizer, eu não era assim e nem sou assim, eu só queria levantar sua autoestima. Agora, não mais...
Venho buscando um certo bem estar, uma certa felicidade, mas é tão forçada que nem eu acredito nela. Mas eu sei que isso passa, talvez até mais rápido do que eu imagine, mas se demorar, você não irá saber, faço questão que você não saiba.
Eram frágeis demais ou muito vagos, os laços que nos uniam. Mas eu admito, fomos fortes demais, tivemos união demais, mas era as vezes e isso não bastava, não basta.
Fomos cúmplices. Agora, não mais...
Você sempre vencia meu orgulho, sempre deixava meu humor de acordo com o jeito que você queria. Agora, não mais...
Eu te amei. Agora...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A troca.

Sentei-me sozinha destilando silêncio, com uma xícara de café com essência de vazio, para escrever e fazer uma troca com as palavras... Que elas fiquem com o meu vazio e eu me encha, mesmo que de nada, mas que eu me encha...
Elas aceitaram a troca, e daí em diante nos tornamos velhas companheiras, somos quase cúmplices naqueles instantes que acontecem a troca do vazio pela sensação de esvaziar o vazio, de tirar o imenso peso que ele causa.
Elas (as palavras) me perguntam sem perguntar... E eu respondo com ajuda delas mesmas.
Digo: dói tanto, tanto...Dói, mas tem poesia.
Poesia causa emoções, e eu tenho medo de emoções.
Estou com uma grande falta de saco, para aturar presenças.
Procuro presenças, e elas tem uma grande falta de saco para aturar a minha.
É tão difícil.
E esse talvez imposto por uns "alguéns" vive me intrigando, vem sem ao menos dizer quando se tornará uma certeza, ou se nunca se tornará uma certeza.
São incertezas demais.
Péssimas tendências.
É inconstância dos conceitos.
Aí , as palavras voltam, e me dizem sem dizer... " Tenha paciência! "
Eu digo: Não tenho paciência em ouvir isso, desculpe.
Só queria que as vezes houvesse um botão que me desligasse, pelo menos até isso passar. Mas não tem.
Minha resistência está acabando, eu sei disso, eu sinto isso.
Devo estar em algum dia de baixa resistência coletiva, pode ser isso.
As palavras voltam, e me dizem sem dizer, novamente... " Me use o quanto quiser, se assim eu te ajudo, repito me use o quanto quiser.Questione, responda, ame, busque, se declare, se revolte, tudo através de mim..."
Eu digo: Sim, te usarei... Mas hoje, vai ser questionando...:
Estou com uma grande questão, depois que não achei uma solução exata para os meus problemas... " Serei eu o meu próprio problema?"
Se puder (palavras) me responda...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Na terceira pessoa.

Há algum tempo, ela se cansou de tudo e foi procurar coisas mais interessantes para se cansar... e achou... Agora ela tenta se desinteressar. Tenta, tenta de novo e nada. Não consegue, simplesmente não dá.
Ela vive tomando choques de realidade, mas ao invés de acordar pra vida, faz é dormir e bem mais profundamente.
Ela não acredita nessas coisas esotéricas, mas fica fazendo combinações astrais com o signo alheio. Ela sabe muito bem o que isso significa, mas prefere fingir que não sabe.
Ela insiste em coisas sem fundamento, sentimentos e reciprocidades inexistentes. E continua, continua e continua. Mas sempre diz : "Um dia crio vergonha e paro."
Quem ela ama, a mata todos os dias, e nem ao menos percebe isso. Ela não diz, mas poderia dizer. Ah! Como poderia.
Ela tem mania dos auto-diálogos... : "Ei, cadê o amor própio? Não sabe? Pois trate de achá-lo o mais depressa possível."
Ela tem um segredo que não ousa dizer em voz alta.
Ela adora esse " nem sim nem não " , mas as vezes ela necessita da certeza.
E os auto-diálogos voltam... : " E se nós... E se a gente... E se fosse... E se eu... E se você... E se... Mas e se..."
Apesar dela ter uma leve certeza de que os "SE" nunca irão acontecer, ela fica fazendo planos em cima deles.
Ela não consegue se conter perto da pessoa amada, é algo que sai dela, sem ao menos ela querer ou planejar. Mas ela não se atreve a dizer o que sente. Provavelmente nunca se atreverá.
Mas de uma coisa ela tem certeza, não quer se lamentar pelo resto da eternidade aquilo que não viveu por medo, receio, preguiça ou até mesmo orgulho.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Passado, não muito antigo.

A vontade dela era de fugir, fugir e fugir...Previsível demais, ela sabia disso.
Aquela coisa de sempre ficar sozinha, de não falar, fez ela ser uma exagerada, ela bem sabia que isso era culpa da solidão. Quando encontrava oportunidades falava, falava demais, quando não falava, doía até a alma tamanho era o silêncio. Era doce e amarga demais.
Sentia muita falta, era falta dela mesma.
Era observadora demais, pegava tudo no ar. Mas sempre se fazia de desentendida.
Achou que essa coisa boba de amor não existia, existiu pra ela, e por existir perdeu um pedaço de si, não morreu por isso, mas achou que seria melhor se estivesse.
Tinha uma paciência imensa de ficar sem fazer nada. Só pensando e as vezes sentindo.
Desejava ser cativada, os que conseguiam não era recíproco.
Tinha momentos que sentia que os sentimentos dela não significavam nada, que era totalmente fora de moda. E era.
Uma vez ela leu que algumas pessoas nascem para serem sós a vida toda, não queria mas foi se conformando que era o caso dela.
Dúvidas... Ela era cheia delas.
Ninguém a entendia, ninguém conseguia ler suas entrelinhas e isso a chateava extremamente.
Como ela odiava grosserias, mas era grossa as vezes.
Ela sabia que não adiantava ficar se policiando, pra não sentir isso, pra não sentir aquilo, mesmo que fizesse isso, sentia da mesma forma, talvez mais intensamente ainda, porque eram coisas desse músculo involuntário chamado coração.
As vezes ela fazia uso do exílio social, entrava em um absurdo coma melancólico por isso, mas saía de lá sozinha. As vezes com uma ajudinha, mas não era sempre.
Quando ficava doente automaticamente ficava carente, mas ela era de fato extremamente carente.
Ela achava que era um defeito de fabricação, talvez realmente fosse.
Ela queria que escutassem seu silêncio. Porque não saberia falar se realmente precisasse.
Ela adorava a noite, o escuro, a chuva, a leitura, a música.
Ela queria muito, sabia que não podia mas queria... E fez...
As consequências ? Ah! Essas deixa pra outra hora.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As variações.

Pela manhã : omite.
Pela noite: escancara pra quem quiser ver.
Pela manhã: procura notícias.
Pela noite: se desliga de todos os meios que tragam notícias... Mas essa tal da sintonia telepática não à deixa desinformada.
Pela manhã: nunca irá sentir essa coisa boba, nunca mesmo.
Pela noite: nunca pensou que fosse capaz de sentir essa coisa boba, nunca mesmo. Mas desse "mal" meu bem, acho que ninguém escapa.
Pela manhã: é mera questão de ficar calada.
Pela noite: é mera questão de falar.
Pela manhã: não querer sentir, não sentir.
Pela noite: sentir muito.
Pela manhã: quer estar aqui.
Pela noite: quer estar lá.
Pela manhã: quer o barulho.
Pela noite: quer a tranquilidade.
Pela manhã: quer o que planejou.
Pela noite: quer o inesperado.
Pela manhã: um desejo, uma ânsia, uma vontade louca e acima de tudo é incoercível.
Pela noite: um desejo, uma ânsia, uma vontade louca e acima de tudo é inconcebível.
Pela manhã: deseja (des)apego.
Pela noite: deseja apego.
Pela manhã: deseja (des)amor.
Pela noite: deseja amor.
Pela manhã: tenta aquela coisa de demonstrar, dizem que funciona... Não funciona.
Pela noite: tenta aquela coisa de indiferença, dizem que funciona... Não funciona.
Pela manhã: não precisa de você, não quer você, vai te esquecer. Finge que muda.
Pela noite: precisa de você, quer você, não consegue te esquecer. Sente raiva.
Pela manhã: te ama!
Pela noite: te ama!

sábado, 23 de outubro de 2010

O "por que" do blog

Uma vez, disse Clarice Lispector : " Eu escrevo para me livrar da carga difícil de uma pessoa ser ela mesma. " E é exatamente por isso que criei esse blog , para tentar me livrar dessa carga.
Espero que gostem dos meus amores, devaneios, bom humor, mau humor, expectativas, decepções, alegrias, tristezas... Enfim , da minha inconstância constante imposta, colocada através das palavras.