Metade da atenção se concentra no que passa diante dos olhos, no que escuta, no que é toque. A outra metade em um pensamento.
De natureza fleuma o olhar, as orelhas em fogo, os músculos rígidos.
Uma tensão cognitiva.
Nesta rua, nesta rua chamada absurdo da existência humana.
Para. Em frente ao caminhão.
Porque o movimento dos outros faz da inércia também um grande movimento.
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