O desejo úmido passa, torna-se seco mas ainda queima, ainda derrete.
Fico furiosa com minhas vontades, praguejo minha própria
existência e depois, em alguns momentos, eu paro exausta com minha própria ira,
durmo, de mal jeito, fora da minha cama.
E amanhece. Nasce a manhã e morre o meu
pecado.
Mas ele volta, ele sempre volta.